O Natal no varejo é acompanhado de expectativas para atrair novos clientes e é um pico de vendas para varejistas do mundo inteiro. A data comemorativa aquece o comércio brasileiro, e isso se reflete não só nas vendas, mas também nas contratações.
Para algumas lojas, é a principal data do ano. Aqui, as marcas costumam explorar algumas estratégias. Por exemplo, a aposta em vitrines atraentes, a boa distribuição de produtos, o planejamento de estoque, a criação de promoções, os cartões de presente e por aí vai.
Mas o período também é marcado pela competição. A ideia do texto é contar como aproveitar a sazonalidade do Natal no varejo para movimentar o comércio, além de mostrar alguns dados e revelar como ganhar mais dinheiro com a data. Boa leitura!
Qual é o papel do Natal no varejo?
As vendas durante o Natal no varejo aumentam de forma brusca graças à compra de presentes e decorações. Isso faz com que vários setores aumentem suas vendas. Algumas indústrias dependem inteiramente do Natal, como a de cartões e de árvores de Natal.
A oferta e a demanda dos produtos aumenta durante o período, levando a um superconsumo e, em alguns casos, a uma demanda que excede a oferta. Mas não é só o varejo que se beneficia, já que as vendas aumentam nos setores de viagens e supermercados.
A publicidade do Natal dá ênfase ao significado social dos presentes e cria um grande impacto econômico. Por isso, o varejo usa o Natal para conseguir mais vendas e explorar oportunidades de atrair clientes.
Como o Natal no varejo influencia as vendas?
O Natal no varejo simboliza um período de crescimento de vendas no país. Em 2021, por exemplo, elas aumentaram em 11,1% em relação ao ano anterior, sendo puxadas principalmente pelo varejo online.
Em 2022, o cenário pode se manter, com 35% dos brasileiros separando o 13° para o Natal. O otimismo ainda contagia 44% dos empresários, apostando em um aumento das vendas. As expectativas para o aumento das vendas em relação aos anos anteriores também se deve ao arrefecimento dos efeitos da pandemia.
A Covid-19 trouxe algumas consequências econômicas que apareceram com frequência nos noticiários. Isso inclui a queda de negócios no setor de serviços, o declínio no mercado de ações, a crise mundial das cadeias de suprimento e um aumento global da inflação.
Por que investir em boas estratégias para aproveitar o Natal no varejo?
O Natal tem chegado cada vez mais cedo. Em alguns lugares, a publicidade temática começa até cinco meses antes da data. A razão é o alto potencial de consumo que a época traz, fazendo com que as empresas se antecipem.
As marcas disputam o 13° salário das empresas, criando uma corrida pela atenção do público. Mesmo lojas ponderadas tendem a gastar mais no fim do ano, com expectativa de trazer clientes e fechar o balanço no azul.
As vendas fracas fazem com que as marcas apostem em um esforço agressivo para competir pelo público. Isso torna a análise sobre o surgimento de oportunidades de compras natalinas ainda mais importante. Vale pensar em formas de corresponder aos desejos dos consumidores já intencionados à compra.
Como aproveitar a sazonalidade do Natal para movimentar o comércio varejista?
O Natal no varejo deixa as pessoas mais propensas às compras, o que exige das empresas um certo planejamento para conquistar o público. Nos próximos tópicos, você vai ver algumas dicas.
1. Comece cedo
O Natal costuma gerar interesse nos consumidores e aparecer nas prioridades de compras com alguns meses de antecedência. Mas vale manter o estoque em dia e contar com um bom plano de logística para que as entregas aconteçam a tempo.
2. Aposte na fidelização
A fidelização faz com que os clientes priorizem uma marca, mesmo em datas diferentes. Muitos clientes que fazem compras em uma loja para Black Friday, por exemplo, repetem a loja quando consomem para o Natal.
3. Não abra mão do online
O smartphone tem uma importância grande no comportamento de compra dos consumidores, com boa parte das pesquisas e compras acontecendo por meio dele. Por isso, procure manter a loja localizável no Google Maps e não abra mão da possibilidade de vender online, com tecnologias como o link de pagamento.
4. Estude os perfis de clientes
Cada data conta com um perfil de cliente diferente. Compras para a Black Friday, por exemplo, costumam envolver a busca por ofertas e produtos pessoais. Isso cria um espírito de barganha, diferente do que costuma aparecer nas procuras natalinas. Nesse caso, a ideia é presentear.
5. Não se resuma ao Natal
A Black Friday é aproveitada por muitas marcas para impulsionar as vendas de Natal. Mas as campanhas natalinas também podem ser estendidas para as compras, por exemplo, do Ano Novo e das férias.
6. Analise os anos anteriores
Use os dados dos Natais anteriores a seu favor. Procure levantar as informações dos itens mais bem-sucedidos em vendas e dos que ficaram no estoque. A análise ajuda a observar o comportamento do público, a melhorar o planejamento e a descobrir quais problemas enfatizar.
7. Decore a loja
O clima de Natal é visível nas cores, na aparência e nos enfeites. A decoração funciona como um chamariz para os clientes, oferecendo um ambiente atrativo e amigável. Você pode lançar mão da criatividade. Toucas de Papai Noel nos manequins, adesivos na vitrine e pisca-piscas nas prateleiras estão valendo.
O que fazer para a loja se estabelecer no mercado?
Na hora de estabelecer a loja no mercado para fazer sucesso, você pode começar pelo planejamento. É nele que recursos, divulgação, fontes de receita e atividades-chave se definem. Vale apostar na inovação, desenvolver a própria capacidade de liderança e investir em uma visão de negócios.
O Natal no varejo é um dos maiores eventos para compras do ano. O faturamento pode representar uma boa fatia da receita anual. Por isso, o planejamento com antecedência faz diferença.
Vale programar as compras. Durante a temporada, os fornecedores costumam trazer novidades e vantagens da data. Preparar-se com antecedência ajuda a garantir a tempo para aproveitar a alta demanda.
Pensar em uma estratégia de organização de estoque também conta, principalmente para os que comercializam produtos perecíveis. Embora o espírito de barganha não seja o predominante, muitas pessoas ainda buscam promoções.
Por isso, você pode considerar a ideia. Se você gostou do texto e quer consumir mais conteúdos sobre empreendedorismo e pagamentos, não deixe de curtir a nossa página no Facebook!