A luta pela igualdade feminina em relação aos homens, em todos os aspectos da vida, é antiga. Ao longo dos anos, cada vez mais espaços de destaque são ocupados por mulheres. No entanto, ainda hoje, há muitas áreas em que os homens acabam levando vantagem e ficando com todo o prestígio.
É por isso que celebrar o Dia Internacional da Igualdade da Mulher é tão importante! Trata-se de uma data que simboliza a luta pela conquista de direitos e cada vez mais reconhecimento em todos os segmentos. Continue a leitura e saiba mais sobre essa ocasião tão relevante!
Saiba mais sobre o Dia Internacional da Igualdade da Mulher
O Dia Internacional da Igualdade Feminina é celebrado em 26 de agosto e foi concretizado pelo Congresso Americano em 1973. A data foi escolhida em referência à aprovação da 19ª Emenda, que concedeu às mulheres o direito ao voto em 18 de agosto de 1920.
Afinal, o direito ao voto é um marco histórico na luta pela igualdade e participação das mulheres na política, uma pauta que até hoje é muito atual e bastante relevante, haja vista que existem poucas mulheres em cargos importantes.
O principal objetivo dessa data é comemorar as conquistas das mulheres ao longo dos anos e trazer destaque para questões como a igualdade de gênero e a importância da mulher na sociedade, assim como medidas efetivas para chegar a esse equilíbrio.
Embora o caminho para a igualdade ainda seja longo, cada vez mais as mulheres vêm conquistando espaços relevantes, seja no mercado de trabalho, na política ou no esporte, por exemplo.
Conheça a luta das mulheres pela igualdade nos esportes
A prática de esportes nunca foi considerada uma atividade tipicamente feminina. Nos Jogos Olímpicos da antiguidade, as mulheres não podiam competir. Por muitos anos, essa também era uma realidade no mundo moderno, tanto que apenas em 1900 elas foram autorizadas a participar. Mesmo assim, tão somente nas modalidades tênis e golfe.
No Brasil, as mulheres eram desestimuladas às práticas esportivas, chegando ao extremo da aprovação de um projeto de lei para proibi-las de praticar modalidades como futebol, luta e outras tidas como masculinas.
Entenda a desigualdade
Enquanto a mulher era impedida e desestimulada de se aventurar nos esportes, os homens chamavam a atenção de grandes patrocinadores, que buscavam no esporte masculino um tipo de vitrine para promover seus negócios.
Assim, apenas em 1983, o futebol feminino foi regulamentado no Brasil, sendo permitido ensinar a atividade nas escolas, realizar competições e criar calendários.
O atraso para as mulheres foi tão grande que, enquanto a Copa do Mundo de futebol masculino existe desde 1930, apenas em 1991 as mulheres tiveram sua primeira edição.
Saiba mais sobre a trajetória das mulheres no futebol
Em 1988, a FIFA organizou um torneio experimental na China e a primeira competição internacional de que uma seleção feminina participaria.
Depois, em 1991, a primeira Copa do Mundo Feminina é realizada. No Brasil, as maiores conquistas da seleção foram o segundo lugar em 2007 e o terceiro em 1999, assim como duas medalhas de prata em 2004 e 2008 nos Jogos Olímpicos.
Embora exista a falta de patrocínio e de incentivo, assim como os preconceitos enfrentados pelas mulheres no futebol, alguns nomes desse esporte feminino são aclamados até os dias de hoje.
Contudo, ainda que seja extremamente importante ter nomes fortes impulsionando o esporte, é imprescindível que sempre ocorra a renovação, para que essa modalidade não caia no esquecimento.
Confira alguns nomes de peso no futebol feminino
É essencial destacar o papel de algumas mulheres consideradas as melhores em suas posições. Além de fazerem história no esporte, elas deixam sua marca e contribuem para que o futebol feminino seja cada vez mais valorizado. Conheça algumas delas a seguir.
Marta Silva
É impossível falar de futebol feminino sem destacar a jogadora Marta. Afinal, ela foi eleita por 6 vezes como a melhor jogadora do mundo, sendo 2 vezes medalha de prata nas Olimpíadas.
Vale destacar que ela foi também campeã da Champions League e da Libertadores da América. Ainda, assumiu a posição — até hoje — de maior artilheira de todas as Copas, tornando-se uma das grandes representantes, senão a maior, do futebol feminino brasileiro.
Formiga
Formiga, ou Miraildes Mota, é a jogadora com maior quantidade de participações em Copas e Olimpíadas, somando 7 edições de cada.
Não é à toa que ela é a jogadora com mais partidas vestindo a camisa da seleção e hexacampeã da Copa América.
Cristiane
Para fechar o grande trio do futebol feminino brasileiro, não é possível deixar de fora a maior artilheira em Olimpíadas, com 14 gols contabilizados. Cristiane chegou até mesmo a ser indicada duas vezes como melhor jogadora do mundo, em 2007 e 2008, mas acabou ficando em terceiro lugar nas duas ocasiões.
Veja algumas iniciativas de grandes mulheres para incentivar a igualdade de gênero no futebol
Apesar das limitações, a igualdade feminina no esporte vem avançando bastante graças às iniciativas de jogadoras como Megan Rapinoe. A estrela do futebol americano e medalhista de ouro teve um importante papel na luta pela igualdade de gênero e na defesa dos direitos das mulheres e da comunidade LGBTQ+.
Não é à toa que seus esforços renderam inúmeras conquistas em 2022, quando a Federação de Futebol dos Estados Unidos foi favorável à igualdade salarial entre times femininos e masculinos que competem em grandes torneios e amistosos.
O Dia Internacional da Igualdade da Mulher é uma data muito importante. Além de celebrar as conquistas realizadas ao longo dos anos, é um lembrete de que a luta deve continuar. Embora a participação das mulheres no esporte esteja sendo cada vez mais reconhecida, ainda é preciso que a sociedade evolua muito nesse sentido, para dar o mesmo destaque ao esporte feminino que o recebido pelo masculino.
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