O dinheiro é usado como meio de troca, reserva de valor e pagamento de bens. Mas não aparece em uma única forma. Isso faz com que existam vários tipos de pagamentos adequados para contextos diferentes.
Isso é especialmente verdadeiro para os empreendedores e os lojistas. Existem mercados em que um meio é priorizado em relação ao outro. Comerciantes de eletrodomésticos, por exemplo, tendem a ter uma participação maior do cartão de crédito, enquanto revendedores de perfume lidam bem com o Pix.
Por isso, entender os principais tipos de pagamentos do mercado faz diferença nas vendas. Nos próximos tópicos, você vai descobrir quais são as principais formas e as diferenças entre cada uma delas. Boa leitura!
Dinheiro em espécie
Embora a circulação de dinheiro físico esteja diminuindo, ele ainda tem espaço na carteira das pessoas. É usado com mais frequência em estabelecimentos que vendem produtos baratos ou pela população desbancarizada.
Essa parcela da população ainda é grande, com mais de 30 milhões de pessoas. Contudo, a quantidade de desbancarizados diminuiu ao longo dos anos, e a tendência é contar com uma circulação de dinheiro impresso cada vez menor.
Na Suécia, por exemplo, o dinheiro impresso vai sair de circulação em 2023. A popularização dos bancos digitais também ajudou a baratear o serviço de cartão de crédito e fez com que o dinheiro físico diminuísse ainda mais.
Cartão de crédito
O cartão de crédito é emitido para que os clientes façam seus pagamentos com base em uma dívida acumulada. Aqui, a instituição que emite o cartão oferece uma linha de crédito seguindo a lógica de um empréstimo.
Nesse caso, o titular pode realizar o pagamento fazendo uso de um adiantamento. Os cartões costumam ser de plástico, mas também existem opções de metal. Assim, é possível fazer o pagamento com um dinheiro que o cliente ainda não tem.
No entanto, o cartão de crédito também está sujeito a fraudes. Por isso, exige cuidados por parte dos clientes e dos empreendedores — já que existem golpes em que falsos consumidores consomem produtos sem pagar com esquemas de chargeback.
Cartão de débito
O cartão de débito se difere do cartão de crédito porque depende do dinheiro na conta bancária para fazer a compra. Nesse caso, o valor é debitado na hora, sendo transferido de forma imediata para a compra da empresa comerciante.
Esse é um dos principais substitutos do dinheiro físico, já que a transferência entre as contas é imediata, sem depender de empréstimos ou linhas de crédito. A desvantagem para os clientes é a necessidade de sempre ter o valor imediatamente disponível.
O recebimento de pagamentos no débito só se assemelha ao crédito no “cheque especial”. Nesse caso, o banco empresta dinheiro, mas cobra encargos por isso. Aqui, não há a preocupação com faturas.
Boleto bancário
O boleto bancário se popularizou nas lojas online e nas contas de casa. É gerado por meio de um software que cria um código de barras e uma relação numérica. A partir daí, é possível pagar de várias formas.
Diferentemente dos outros meios, o boleto não tem o pagamento necessariamente efetivado de forma imediata — dependendo de um prazo de até três dias úteis. O tempo de compensação faz com que alternativas mais rápidas, como o Pix, ganhem espaço.
Para fazer o pagamento, basta copiar o código numérico ou usar um leitor de código de barras dos apps bancários. Mas também é possível pagar por meio dos caixas eletrônicos, a partir da impressão.
Pix
O Pix é o modelo que veio para substituir o TED e o DOC. Seu funcionamento é simples e envolve apenas a configuração de uma chave. Essa pode ser o CPF, o número de celular ou o e-mail, por exemplo.
Esse modelo conta com algumas regras de segurança. Isso inclui um limite de R$ 1 mil para certos horários e o prolongamento do prazo para que os bancos aumentem o limite de transações.
O Pix tem vários benefícios. Entre eles, a inexistência de custos para os clientes e a velocidade das transações. Com as transferências tradicionais, o dinheiro não era transacionado em certos horários.
Transferência bancária tradicional
Cada vez mais raras, as transferências bancárias tradicionais são desvantajosas em relação ao Pix por exigirem um preenchimento de informações mais extenso e só acontecerem até às 17h.
Isso acontece porque o sistema que dá sustentação ao TED e ao DOC é o Sistema de Transferência de Reservas, que funciona até as 18h30 — mas os bancos terminam antes porque o sistema precisa de um tempo para processar as informações.
Quando a transferência acontece, o banco do titular notifica o Banco Central por meio do STR. A partir daí, o BC faz a atualização das contas, excluindo a informação do dinheiro transferido da sua conta e a acrescentando na conta do destinatário.
Link de pagamento
O link de pagamento é útil para as pessoas que fazem vendas por redes sociais. Por meio dele, você pode enviar um link com o que precisa ser pago diretamente para o consumidor. Isso acontece por intermediadores de pagamento.
A vantagem é a chance de vender virtualmente, ainda que sem um site. Assim, o produto é vendido de forma direta, sem depender de um sistema de compras estruturado em um e-commerce.
Aqui, o cliente só vai precisar acessar o link e inserir as informações de pagamento. Esse link costuma ser personalizável, e você pode inserir a identidade da sua marca. Contudo, as empresas que operam os links costumam cobrar taxas de operação.
Conhecer os principais tipos de pagamento é importante para adequar a empresa às necessidades dos consumidores e oferecer um bom nível de conveniência. Ainda, a diversificação ajuda a atrair novos clientes.
Para escolher as melhores opções de pagamento, você pode fazer uma pesquisa com o seu público ou interagir com os vendedores da sua loja, colhendo informações sobre os meios de pagamento mais solicitados. Além disso, vale calcular os custos extras — afinal, alguns dos meios são pagos.
Então, você conhecia todos os tipos de pagamento do texto? O que acha de apresentá-los aos seus amigos? Compartilhe este conteúdo nas redes sociais!