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Tudo o que você precisa saber sobre meio de pagamento digital

Tudo o que você precisa saber sobre meio de pagamento digital

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O meio de pagamento digital acompanha uma transformação do setor que acontece a passos largos. A pandemia acelerou os hábitos digitais da população, e o processo vem ganhando mais força.

A tendência é maior entre os jovens, com a maioria já adaptada às soluções digitais. O destaque vai para a geração Z. Ainda assim, o modelo vem ganhando adeptos em todas as gerações. As circunstâncias criaram um contexto de democratização e digitalização dos serviços financeiros.

A ideia do post é explicar o que são os meios de pagamento digitais e como funcionam, mostrando quais são os principais e como se deu o fluxo da transação digital. Você ainda vai descobrir como escolher o melhor para seu negócio. Preparado?

O que é meio de pagamento digital?

Os meios de pagamento digitais incluem as formas que não usam o dinheiro físico. Normalmente, com a participação da internet, seja no sinal que faz com que a infraestrutura de pagamentos funcione ou nas próprias transações online.

O modelo ganha espaço em um contexto no qual as notas de papel começam a se tornar o novo cheque. Cada vez menos pessoas as usam. A Suécia, por exemplo, tem planos para fazer com que os valores em espécie saiam de circulação.

Todo o sistema monetário e financeiro será digital. No mundo, o volume de transações sem dinheiro físico é crescente, e a mesma tendência se repete no Brasil. Essa é a ponta do iceberg em uma indústria que vem se modificando nos últimos anos.

Por que o pagamento digital está em ascensão?

Até 2016, o volume de transações com cheque caiu, enquanto as com cartões tiveram um salto expressivo. Isso aconteceu porque o antigo duopólio de adquirentes foi rompido, ajudando na proliferação das marcas de máquinas de pagamento.

Os modelos de negócio passaram a variar, surgindo os aluguéis e as aquisições baratas. Isso foi acompanhado de outra revolução financeira, simbolizada pelos bancos digitais. As fintechs surgiram como alternativas aos bancos convencionais, sem agências e funcionando unicamente via app.

Assim, romperam com os vícios burocráticos e contaram com um processo mais simples para conseguir um cartão de crédito sem anuidade. Os grandes bancos acabaram precisando se remodelar e lançar linhas de produtos baratos e sem burocracia. A concorrência reduziu preços e aumentou a população bancarizada.

Como funciona o fluxo da transação digital?

Quando o cartão passa na máquina de pagamento, os dados vão para a operadora. Esta é a responsável por gerir o que a marca tem a receber. Então, a operadora contata a bandeira, que funciona como uma marca do cartão.

Ela é que define protocolos para a comunicação e investe na tecnologia e na infraestrutura. Para isso, a bandeira cobra uma tarifa. A ideia é conferir com a instituição que disponibiliza o cartão (por exemplo, um banco, chamado de “emissor”) se é possível fazer a transação.

Isso acontece porque existem restrições, como o saldo da conta e o limite de crédito. A requisição volta à máquina e há a impressão ou o envio digital do recibo. O emissor lucra com os juros quando o consumidor atrasa o pagamento.

O pagamento digital é promissor?

A chegada dos bancos digitais e a proliferação de máquinas de pagamento fizeram o pagamento digital cair no gosto dos brasileiros. Mesmo os cartões já estão encontrando concorrentes. É o caso dos dispositivos de tecnologia que permitem o pagamento por aproximação, como os smartwatches e os smartphones.

A tecnologia é o cerne das carteiras digitais. O sistema de pagamento que estava acoplado a um chip convencional migrou para os dispositivos eletrônicos. Métodos como os pagamentos peer-to-peer também começam a aparecer.

É o caso dos pagamentos com QR codes. Na China, por exemplo, a maior parte da população transfere dinheiro assim. Os QR codes chegam a aparecer nos uniformes dos garçons para destinar gorjetas. Um modelo similar é usado na Suécia, e o Brasil começou a surfar nessa onda com o Pix.

Como é seu crescimento?

Muito do sucesso do pagamento digital se explica pelo surgimento das fintechs. Elas chegaram com o propósito de fazer com que o dinheiro tenha menos a aparência de papel colorido com bichos pintados e mais a de números na tela do celular.

No lugar das notas, as transações acontecem, por exemplo, nos créditos armazenados nas carteiras digitais ou no saldo. Esse movimento atrai o público desbancarizado, que opta por uma carteira para contornar a falta de conta.

Mesmo as instituições financeiras já têm seus concorrentes. As empresas de varejo não oferecem mais apenas os cartões em parceria com os bancos. Em vez disso, criam suas próprias instituições digitais. As contas de pagamentos das lojas permitem transferências, débitos e várias outras funcionalidades.

Quais são as dificuldades que ainda existem?

Alguns problemas persistem na inclusão do público aos sistemas de pagamento. Por exemplo, a alta taxa de juros do rotativo que desincentiva as compras no crédito. Uma das razões é o fato de ser um tipo de empréstimo arriscado, já que não costuma ser usado para aumentar a renda futura, o que possibilitaria sua quitação.

Normalmente, é um crédito feito para o consumo puro, com poucas garantias. Mas esse não é o único motivo. Outro ponto que costuma aparecer na balança é a taxa de juros do país, que baliza todas as outras.

Ela tem relação com problemas como inflação e necessidade de refinanciamento da dívida pública. Para rolar o débito, o Tesouro precisa emitir títulos atraentes a juros altos, captando a quantidade suficiente de recursos dos investidores.

Por que optar pelos pagamentos digitais?

As operações que dispensam a abertura de conta e a flexibilização nas compras além do limite entraram na realidade dos brasileiros, ampliando a adesão ao pagamento digital. Algumas operadoras, por exemplo, já permitem a divisão do valor em outros meios.

Se o limite do cartão é de 90 reais e a compra é de 100 reais, a aquisição não é recusada automaticamente pelo estabelecimento. Em vez disso, aparece uma mensagem pedindo a complementação em outro meio restante. Por exemplo, o Pix.

A consolidação das carteiras digitais também criou uma alternativa aos bancos e aos cartões convencionais. Essas modernizações seguiram a esteira dos avanços trazidos pelo 4G e 5G, aumentando a velocidade de transmissão dos dados. O ambiente bancário ainda deixou de se concentrar em cinco bancos e se pulverizou em fintechs.

Quais são os principais meios de pagamento do mercado?

Conhecer os principais tipos de pagamento do Brasil conta porque algumas formas são priorizadas em relação a outras, variando de acordo com o mercado. Se empresas que vendem eletrodomésticos exploram o cartão de crédito, revendedores de perfume abusam do Pix.

PIX

O funcionamento do Pix foi pensado para aumentar a concorrência, com transferências rápidas e executadas a qualquer dia e hora. Com ele, dá para pagar contas, boletos, impostos, compras e ainda fazer gratuitamente o que era feito no TED e no DOC.

O modelo funciona a partir de um sistema de cadastramento de chaves, que inclui bancos e fintechs. Assim, elas são formas de identificar a conta. Pode ser o CPF, o número de celular, o CNPJ, o email ou uma chave aleatória.

Nos modelos tradicionais, era preciso identificar uma série de informações. Hoje, a única coisa necessária é a chave Pix. O sistema foi produzido pelo Banco Central em parceria com outros atores do setor financeiro. Faz parte de uma agenda para a modernização.

Cartão de crédito

O cartão de crédito funciona como um empréstimo com prazo de pagamento que chega aos 40 dias. Fica disponível pelo emissor, bancos e instituições. Quando um cliente busca um cartão, recebe um limite específico de crédito para comprar de forma antecipada.

Nesse caso, o consumo vem primeiro e o valor depois. Aqui, dá para comprar à vista, parcelado ou com recorrência. Os cartões já chegam com uma taxa de juros e limites definidos pelo banco. Algumas empresas também trocam pontos por serviços.

Ainda assim, pelo fato de ser limitado apenas pelo código de segurança, a maior parte dos consumidores precisa tomar cuidados para proteger o cartão de crédito contra fraudes. Por exemplo, pôr um adesivo sobre o número CVV.

Cartão de débito

O cartão para pagamentos no débito tem o desconto do valor no saldo da conta assim que a compra acontece. É explorado nas formas físicas e virtuais. Se difere do cartão de crédito por ter a dedução imediata do valor, sem que seja preciso esperar o pagamento de uma fatura.

As duas formas são extremamente populares e chegam a envolver a movimentação de 3,31 trilhões de reais por ano. O débito é vinculado a uma conta, com valores subtraídos na hora da compra.

Aqui, a função é principalmente usada quando há saldo. Assim, não depende da criação de dívidas. Quando isso não acontece, um empréstimo circunstancial chamado de “cheque especial” é acionado. No entanto, é um crédito pouco recomendável, com taxas diárias aplicadas no uso.

Gateway de pagamento

O gateway de pagamentos se aplica às compras online. É o sistema responsável pela conexão e transferência de valores entre os usuários e as empresas emissoras. É um dos pilares de uma loja virtual, já que é o que permite o pagamento na hora da compra.

Isso acontece a partir dos dados oferecidos pelo usuário. Assim, o vendedor recebe os valores nas condições do banco ou da operadora. É o gateway quem retém o valor da compra que vai ser enviado à conta de quem vende.

Aqui, a loja se comunica com as instituições e faz o checkout. O banco e a bandeira conferem a existência do salto para terminar a transação e há o envio para o gateway confirmar.

NFC

NFC é a tecnologia que permite o funcionamento do pagamento por aproximação. Sua sigla significa “comunicação por campo de proximidade”. O contactless tem feito sucesso no Brasil desde a pandemia, quando o contato físico foi contra recomendado por questões de prevenção.

A ideia funciona a partir de um acoplamento indutivo entre o cartão e a máquina. Com a corrente elétrica gerada pelo dispositivo de pagamentos, surge um campo magnético em um raio de até quatro centímetros.

O chip do cartão é passivamente lido por uma corrente em seus circuitos, acionando a tecnologia de pagamentos. Toda corrente elétrica acompanha um campo magnético, e esse fenômeno é o que explica o funcionamento do eletroímã. Uma interação ativa acontece nos smartwatches ou nos celulares com NFC.

Link de pagamento

O link de pagamento é uma URL enviada para que o cliente pague um pedido. O ponto forte é a possibilidade de abrir mão de uma estrutura online, já que tudo acontece via link. É só clicar, pôr as informações de pagamento e concluir.

Também dá para pôr o número de parcelas, caso a compra não seja à vista. Com o pagamento, o valor vai para a conta que foi cadastrada no link. Outro ponto forte é a realização da venda sem a necessidade de levar o cartão fisicamente até a máquina.

Isso só é possível graças à criptografia, já que tudo acontece em uma página protegida. A solução é uma alternativa a ideias como gateway de pagamentos ou outros canais estabelecidos na web.

Carteira digital

As carteiras digitais armazenam informações de cartões dos clientes, úteis para pagamentos. Elas também transacionam valores em dinheiro virtual, funcionando como apps bancários. Assim, tornam possível a compra em celulares ou smartwatches.

O funcionamento das carteiras digitais também passa por suas opções de investimentos. Algumas trazem CDBs e fundos apelativos, feitos para bater o rendimento da poupança e atrair o público com alguma predileção por investimentos. Também é possível ver o saldo virtual, assim como nos apps bancários. 

As carteiras podem ser acionadas em compras presenciais ou online. Algumas opções apostam no armazenamento de documentos, funcionando como um substituto das carteiras físicas. Por exemplo, as “wallet mobiles” japonesas. A tecnologia depende de uma estrutura virtual de dados e software, assim como de segurança e criptografia.

Cartão private label

O private label é o cartão de uma rede varejista que só pode ser usado nela. Às vezes, também é chamado de “cartão de crédito da loja”. É um meio de pagamento que atrai por trabalhar com base nas taxas de fidelização.

Além disso, os clientes se atraem pelo modelo por ser uma forma pouco burocrática de obter créditos. Sua função é a substituição dos crediários, muito comuns no varejo há alguns anos. O modelo não tem vínculo com bandeiras.

Isso faz com que não seja usado em estabelecimentos além da própria rede. Ainda assim, o private label traz a identidade visual da empresa, geando confiabilidade. O crédito é oferecido diretamente pela rede varejista, sem análise de histórico bancário do consumidor.

Cartão white label

Talvez você conheça o white label por nomes como “co-branded” ou “híbrido”. Ele também é um dos cartões de loja. A diferença é que é bandeirado, o que faz com que possa ser usado como um cartão convencional, em outros estabelecimentos.

O white label também é integrado ao banking digital e tem operações financeiras mais flexíveis. Aqui, o limite de crédito não é definido pela rede varejista, mas pela bandeira. É chamado de co-branded por envolver a parceria entre uma rede convencional e uma instituição financeira.

Em boa parte dos casos, os clientes optam pelos benefícios. Isso significa que os cartões oferecem programas de recompensa, fidelidade e modalidades diferenciadas de parcelamento. O white label também é usado como cartão de supermercado.

Cartão de benefícios

Os cartões de benefícios são os substitutos dos tradicionais vales. Por exemplo, vale-refeição, vale-alimentação e vale-transporte. No seu lugar, há cartões similares aos oferecidos por bancos.

Geralmente, são acompanhados de uma conta de movimentação por internet banking. Nesse caso, os tradicionais benefícios seriam trocados por cartão alimentação, cartão refeição e cartão transporte. Algumas empresas também oferecem o chamado “cartão de benefícios flexíveis”, que centraliza em uma mesma carteira digital os benefícios oferecidos pela marca.

Quando o cartão é restrito a um campo de consumo, como combustível, a compra é restrita a uma rede credenciada específica. É assim que o controle de estabelecimentos é feito. Por isso, pode ser uma boa ideia fazer com que a loja se filie a alguma das redes.

Moeda digital

Moedas digitais são ativos geridos, armazenados e trocados principalmente pela internet. Os tipos incluem criptomoedas, moedas virtuais simples e moedas digitais de bancos centrais.

Embora tenham propriedades similares às tradicionais, não contam com o modelo físico clássico de moeda fiduciária. Essa mudança reduz o custo ligado à distribuição das notas e moedas, permitindo transações ainda mais rápidas.

Aqui no Brasil, por exemplo, há o projeto-piloto do real digital. A moeda é a versão digital do real físico, mas não é uma criptomoeda. A ideia é que se divida em duas versões. A primeira, o real digital, vai ser usada em pagamentos entre o BC e instituições autorizadas. A segunda, o real tokenizado, vai ser emitida no mercado e chegar ao consumidor.

Como escolher os melhores meios de pagamentos?

De forma geral, o ideal é oferecer o maior número possível de meios de pagamentos digitais. Afinal, o pagamento facilitado traz comodidade e praticidade. Caso queira pôr tudo na ponta do lápis, confira as principais opções disponíveis no mercado.

Estude as taxas, o processamento e as vantagens. Conheça também o seu público. O perfil do cliente pode dar pistas sobre quais opções são as melhores. Serviços caros podem induzir compras no crédito, enquanto itens com mais apelo jovem podem fazer com que apps online sejam os preferidos.

Confira também os valores e as mensalidades. Alguns serviços cobram taxas para processar as transações, com algumas opções mais caras do que outras. Por fim, analise itens como disponibilidade, facilidade de uso e integração com seu sistema de vendas.

O que esperar para os próximos anos?

O mundo está mais tecnológico, conectado e prático. Meios de pagamento digital, assim como home delivery, biometria, crédito digital e criptomoedas, já aparecem nas opções para transações comerciais.

Por muito tempo, o dinheiro em espécie foi a principal forma. Depois, apareceram os cartões. Hoje, é possível dizer que os brasileiros se encontram ainda mais imersos nas plataformas. As gerações Z e Millennials são as mais propensas ao seu uso. Atualmente, o mundo quer facilidade, boa experiência e conveniência, e a tendência é que esse movimento se consolide nos próximos anos. 

Embora não seja claro o papel das criptomoedas, elas têm ganhado visibilidade no mercado. Os comerciantes já veem com bons olhos sua aceitação em boa parte do mundo. A inovação dos pagamentos continuará e os consumidores terão um papel central nessa cadeia composta por vários atores.

Como a Granito pode ajudar?

A Granito foi desenhada para oferecer boas soluções de pagamento, inovando com um sistema desenvolvido em casa. Ela é full adquirente das principais bandeiras e oferece uma diversidade de máquinas para o público.

No entanto, a empresa tem entre as principais apostas soluções criativas, como o split de pagamento, a solução recorrente e o link de pagamento. Ela também é antenada ao mundo digital. Na esteira de uma relação transparente com o consumidor, a marca trabalha pela democratização do acesso às máquinas de pagamento.

A tecnologia autoral é um destaque para quem não terceiriza o atendimento e se esforça para atender os clientes com qualidade. Aqui, nenhum consumidor é pego de surpresa. Se é preciso fazer algum reajuste na taxa, fruto das mudanças da Selic, você vai ficar sabendo. O que você quiser consultar sobre as vendas pode ser visto no portal da Granito ou no app.

A ascensão do meio de pagamento digital é um caminho sem volta. Esse é um cenário no qual as transações sem dinheiro em espécie tendem a passar por um boom, com a digitalização acelerando no pós-pandemia.

Nos últimos dois anos, a área avançou o equivalente a uma década, quando as pessoas mal imaginavam ser possível pagar uma conta no smartphone. O hábito era voltado a um nicho de mercado, com early adopters da tecnologia e da inovação.

A pandemia antecipou em décadas a inevitável adoção ao meio de pagamento digital. A adesão em massa confirma a busca do consumidor brasileiro por modalidades seguras, simples e ágeis. Se você quer um negócio adaptado ao que há de mais moderno no mundo dos pagamentos e da tecnologia digital, não deixe de entrar em contato!

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