Realizar as tarefas da gestão financeira para restaurantes, bares e afins normalmente fica sob responsabilidade do dono. Porém, gerir o próprio negócio nem sempre é fácil, principalmente quando se faz tudo, atuando da operação à administração, não é mesmo?
Por outro lado, diante do impacto das finanças nos resultados e dos riscos que envolvem falhar na aferição de impostos ou no pagamento de obrigações, é preciso redobrar a atenção, adotando as melhores práticas para se tornar um empreendedor de sucesso.
Pensando nisso, este conteúdo apresenta 5 dicas úteis para ajudar você. Confira!
O que integra a gestão financeira para restaurantes?
As ações de gestão financeira para restaurantes, bares e demais estabelecimentos do ramo alimentício não se desenrolam de maneira diferente se comparadas a qualquer outra empresa. Afinal, abrangem todas as atividades de planejamento, acompanhamento, controle, análise e execução que envolvem os recursos financeiros do negócio, como:
- custos e despesas;
- pagamentos e recebimentos;
- emissão de notas;
- registros fiscais e contábeis;
- conciliação bancária;
- impostos, taxas e contribuições.
Entretanto, há uma ligação estreita entre essas decisões e as operacionais — como o que entra no cardápio — nesse segmento do mercado. Na prática, seu funcionamento parte do monitoramento das movimentações e de estimativas para que as melhores escolhas sejam feitas em prol da obtenção de um resultado positivo.
Por exemplo, diante dos dados de vendas, é viável projetar o faturamento futuro e estabelecer se será possível arcar com seus compromissos ou se será necessário recorrer a empréstimos. Do mesmo modo, essas informações podem requerer alterar ingredientes e pratos para cortar gastos.
Por que é importante que seja eficiente?
Como visto, algumas das atividades burocráticas que são parte da gestão financeira para restaurantes, bares e outros empreendimentos alimentícios apresentam efeitos diretos na operação.
Porém, o impacto da qualidade com que esse gerenciamento é realizado vai muito além disso. Por se tratar de um ramo formado em sua maioria por pequenas empresas com margens de lucro estreitas, é necessário atuar sobre desperdícios e fazer uma precificação correta para não perder os possíveis ganhos.
Assim, não basta cozinhar bem. Quem quer garantir o sucesso desse tipo de estabelecimento comercial precisa manter as finanças em dia, administrando de forma eficiente todos os recursos.
Como organizar as finanças de um restaurante?
As atividades da gestão financeira para restaurantes são várias e complexas. Veja a seguir 5 dicas para executá-las de maneira eficiente!
1. Atualize o fluxo de caixa diariamente
Registrar diariamente entradas e saídas de recursos financeiros, bem como dívidas ou recebíveis futuros, é a base para:
- projetar a capacidade de pagar obrigações;
- entender quanto capital de giro o negócio tem disponível;
- analisar cenários de investimento e endividamento.
2. Precifique corretamente
Levantar custos e despesas decorrentes do funcionamento do seu negócio é o primeiro passo para fazer uma precificação correta. Afinal, se o que é cobrado está abaixo disso, significa que a empresa está tendo prejuízo.
Tal valor deve ser acrescido de uma margem de lucro. Para estabelecê-la, é importante considerar aspectos intangíveis, como a imagem e a localização, a fim de que seu empreendimento não fuja da média praticada pelo mercado local para o perfil de cliente que atende.
Por exemplo, um estabelecimento voltado a vender refeições para estudantes ou profissionais na hora do almoço tem preços menores do que um restaurante de um hotel 5 estrelas, já que os públicos são distintos.
3. Separe as contas pessoais das do estabelecimento
Um fato que os empreendedores precisam entender é que não é saudável ficar pagando seus gastos pessoais com o dinheiro do negócio. Essa prática é um risco, já que o dono pode ter que responder com seus bens pelas dívidas da empresa e, ainda, causa descontrole financeiro.
Para evitar tudo isso, as contas bancárias de pessoa física e de pessoa jurídica devem ser separadas. Além de que o proprietário somente deve usufruir do seu salário pago mensalmente e dos lucros retirados conforme a legislação estipula para arcar com suas despesas.
4. Reduza os desperdícios
Os desperdícios também são uma fonte de problemas financeiros. No ramo alimentício, a falta de previsão de demanda é a principal forma de isso acontecer, tanto com compras em excesso quanto por preparar refeições demais.
Associado a esse cenário, produtos altamente perecíveis e uma má gestão das datas de validades dos itens em estoque acabam gerando perdas. Outra ocorrência são os equipamentos de baixa eficiência, que consomem muita energia elétrica.
Por fim, é fundamental organizar as operações para maximizar o aproveitamento de recursos, em especial a equipe. Um exemplo é a elaboração de procedimentos padrão para a execução das tarefas, considerando técnicas para agilizar tais processos.
5. Use ferramentas de gestão financeira
Controlar as finanças de seu negócio em planilhas ou no caderninho não é o melhor caminho para realizar uma gestão eficiente. Erros, esquecimentos e perdas são só alguns dos problemas que podem ocorrer, acarretando outras dificuldades.
Essas situações são bastante graves, principalmente porque impedem uma tomada de decisão correta, colocando em risco não só a lucratividade, como também a confiabilidade da contabilidade empresarial.
Ferramentas pensadas para isso são ideais, já que tudo fica registrado. Contudo, desde plataformas e aplicativos de venda no delivery até máquinas de pagamentos que aceitam cartões oferecem algum tipo de base para tanto.
Por exemplo, as máquinas Granito se destacam, disponibilizando um portal e um app que possibilita:
- consultar taxas, datas de pagamentos, cancelamentos etc.;
- antecipar recebíveis;
- conferir transações realizadas, conciliação e valores creditados
- cruzar dados.
Quais são as consequências de não fazer uma gestão financeira eficiente?
Se bem executadas, as atividades de gestão financeira para restaurantes ajudam o negócio a atingir o sucesso. Por outro lado, quando ineficientes, elas oferecem riscos e consequências negativas, como:
- juros excessivos na obtenção de crédito;
- multas por tributos atrasados ou erros contábeis;
- processos judiciais por descumprimento de obrigações fiscais;
- gastos desnecessários e investimentos mal direcionados;
- falência ou falta de lucratividade;
- dificuldade de crescer ou de responder a crises e imprevistos;
- elevação do endividamento.
Realizar bem as tarefas de gestão financeira para restaurantes requer organização, atenção e disciplina do empreendedor, a fim de evitar quaisquer consequências negativas por falta de eficiência. Por outro lado, tais esforços geram vantagens que garantem o sucesso empresarial. Ou seja, vale a pena seguir as 5 dicas deste conteúdo
Se você gostou deste artigo, curta nossa página no Facebook e confira o que mais postamos por lá!