Quando os algarismos arábicos se popularizaram na Antiguidade e o “método das partidas dobradas” — que introduziu o débito e o crédito na contabilidade — ficou conhecido na Idade Média,, as primeiras versões de um plano de negócio começaram a ser ensaiadas.
Com as mudanças provocadas pelas revoluções industriais nos séculos 18 e 19, algumas ideias originalmente aplicadas às Forças Armadas passaram a ser usadas para gerir fábricas. É o caso da logística, um conceito que veio da ciência militar.
A falta dos registros automatizados como os que existem hoje fez com que a maior parte do trabalho de gestão fosse feito pelos próprios proprietários. Mas a evolução na escala e na complexidade das empresas mudou esse cenário.
O estudo da gestão teve origem na China antiga e vários dos conceitos populares no ocidente tiveram inspiração chinesa. No século 19, ideias como divisão do trabalho, alocação de recursos, precificação e controle de qualidade passaram a ser estudadas.
Isso deu origem ao plano de negócio, um documento que une as metas da empresa e o caminho para alcançar os resultados. Aqui, entram os indicadores, a análise do segmento, o planejamento de marketing, as diretrizes financeiras e por aí vai.
O documento é feito para ajudar a tirar as ideias da mente e organizar tudo no papel. Sem um plano de negócios, a tendência é ficar apenas nas suposições e deixar as certezas de lado. Assim, o plano de negócio prepara o empreendedor para estruturar a marca.
Embora seja um conceito conhecido, o plano de negócios se popularizou no Brasil só nos anos 1990, por efeito da globalização. Nos próximos tópicos, você vai ver como criar um plano de negócio eficiente em um passo a passo prático. Boa leitura!