Embora ainda lide com instabilidade jurídica e baixo poder de compra, o Brasil tem um mercado de capitais regulamentado e seguro. O país está entre os cinco maiores beneficiários de investimentos estrangeiros e oferece oportunidades para quem quer fazer o dinheiro render.
A economia brasileira é a maior da América Latina, com destaque no agronegócio e na exportação de commodities. O ano de 2023 teve o início do corte de juros no país, que segue em 2024. Isso contribui para um retorno do apetite de risco.
O momento é propício para quem quer olhar para a bolsa de valores e investir em ativos variáveis. No entanto, os produtos de renda fixa ainda seguem uma opção atraente para quem quer aproveitar os valores da taxa Selic. Confira como fazer o dinheiro render nos próximos tópicos!
1. Identifique seu perfil de investidor
O perfil de investidor define quais tipos de ativo são mais interessantes para você e, principalmente, quais você deve ficar longe. Quanto maior o apetite de risco, maiores tendem a ser os retornos, mas também maior será a possibilidade de perdas.
Os perfis se dividem em:
- conservador: os que tomam menos riscos e buscam ganhos no longo prazo, mais indicado também aos que estão começando seus investimentos;
- moderado: quem aceita algum tipo de risco, mas sem abrir mão da segurança;
- arrojado: quem não tem medo de correr riscos ao investir, geralmente, pessoas com um bom patrimônio, que têm disposição para perder parte dele na busca por uma rentabilidade mais alta.
2. Poupe para sobrar
Para fazer o dinheiro render, o desafio mais importante é poupar. É fundamental guardar parte do que você recebe, independentemente do nível do padrão de vida. Não dá para esbanjar. É preciso adotar um estilo de vida mais modesto e diminuir os custos.
Investir significa potencializar o que poupamos. É a parte do dinheiro que compensa, parcial ou totalmente, a queda de valor provocada pela inflação. O papel do investimento é prevenir essa desvalorização.
Isso é principalmente verdadeiro em cenários de países emergentes, como o brasileiro. Aqui, os preços sobem de 10% a 20% ao ano. O segredo para investir é deixar uma verba mensal já definida, como se fosse uma conta a ser paga todos os meses. Assim que receber, invista e viva com o saldo restante.
3. Faça um planejamento financeiro
O planejamento financeiro envolve analisar as contas, criar metas e elaborar um roteiro para alcançar os objetivos. Isso inclui avaliar despesas, receitas, investimentos e dívidas. Ele começa ao criar um orçamento, refletindo os gastos e as metas financeiras.
Esse processo passa por ter uma reserva de emergência e buscar os investimentos que mais fazem sentido. Para criar um bom planejamento financeiro, considere pontos como:
- controlar gastos;
- criar metas;
- quitar dívidas;
- economizar e ter uma reserva de emergência;
- investir conforme a curva de juros e o cenário da economia.
O planejamento financeiro cria as bases da estabilidade e da prosperidade. Será sua bússola. É um guia para gerir os recursos bem e evitar armadilhas financeiras.
4. Seja cauteloso
Todo investimento traz uma expectativa de rentabilidade. Isso se chama “retorno esperado de investimento”. É quanto se espera ganhar ao pôr dinheiro. No entanto, rendimento passado não garante rendimento futuro. Por isso, estude bem as opções do mercado antes de tomar sua decisão.
Coloque suas emoções nos trilhos e adquira conhecimentos sobre o mercado financeiro antes de investir. Vale também conhecer bem a si próprio. Analise seu momento de vida e defina um compromisso pessoal de abdicar do que consome para poupar.
Para cada perfil de risco, há um portfólio diferente. Um investidor conservador se dará bem com investimentos de renda fixa, enquanto o arrojado prefere aplicar mais capital em ativos de renda variável. O moderado, por sua vez, fica entre os dois.
5. Simplifique sua carteira
Quanto mais simples for sua carteira, mais fácil será geri-la. Isso vale, principalmente, para quem pensa a curto ou médio prazo. Se você investe em ativos muito diferentes, fica difícil decidir quando vender e o que. Normalmente, ativos de venda simples facilitam o equilíbrio no portfólio.
Procure também estudar todos os dias, ainda que tenha alguém para fazer recomendações. O mercado financeiro é naturalmente volátil. Cada notícia muda os ânimos e as projeções do mercado. Por isso, vale ter uma base.
Comece pelos conceitos econômicos, como ciclo de juros. Depois, aprofunde as noções sobre as classes de ativos. Assim, vai saber escolher as que fazem mais sentido. Uma aposta conservadora de reserva para uma viagem exige um produto completamente diferente de uma opção arrojada para alavancar os ganhos.
6. Conheça a tributação
Antes de investir, conheça os tributos que incidem na rentabilidade. O mais comum é o Imposto de Renda. Já no campo das taxas, a de administração é a mais frequente, principalmente para quem aposta em fundos de investimento.
Os investidores de ações pagam taxa de corretagem, de emolumentos e de custódia. Todo investimento tem algum custo, seja direto, seja indireto. A tributação precisa estar na conta da rentabilidade dos investimentos.
Essa cobrança é o que explica a ideia de “rentabilidade líquida”, ou seja, o quanto rendeu depois dos descontos. Repare também em taxas de performance, come-cotas, IOF e outros custos típicos nas aplicações.
7. Empreenda
Estamos acostumados a ouvir falar sobre várias classes de ativos. É o caso de renda fixa, criptomoedas, fundos imobiliários e ações. No entanto, investir em um negócio próprio é uma aposta que pode ser ainda mais promissora.
O empreendedorismo é um dos investimentos mais arrojados e rentáveis que existem. Qualquer empresa é uma forma de investimento, porque é também um caminho para multiplicar o capital investido. A conta que precisa ser feita é o quanto a iniciativa tem de potencial para gerar valor.
Ao empreender, você pode fazer parceria com uma empresa especializada, como a Granito, para:
- ter um bom sistema de gestão de vendas;
- ter boas soluções para o ponto de venda, como máquinas de pagamento;
- ter mais margem financeira com a antecipação de recebíveis;
- ter a possibilidade de evitar a bitributação com um split de pagamento;
- oferecer comprar por assinatura com uma solução de cobrança recorrente.
Saber como fazer o dinheiro render, portanto, conta para todo tipo de propósito, seja reinvestindo em um negócio próprio, seja criando uma reserva de emergência para não passar sufoco.
Se você quer saber mais sobre o assunto, veja o post em que contamos o que você precisa saber para fazer o planejamento empresarial do próximo ano!